Me pergunto se esse tempo se foi
Me pergunto se estar no controle é bom
Me pergunto se te encontro no velho mundo
Me pergunto se te pergunto ou não
Se o frio e essa névoa
Destroem o pouco que floresceu
Se é a morte anunciada
Do que sequer nasceu
Me pergunto se te espanto ao falar demais
Me pergunto se o silêncio piora ainda mais
Me pergunto se ainda sou o seu número
Me pergunto mas desconfio que não
Se o frio e essa névoa
Destroem o pouco que floresceu
Se é a morte anunciada
Do que sequer nasceu
Se meu cheiro te vem do nada
Como me vem o seu
Se é a morte anunciada
Do que sequer nasceu