Minha sala de troféus de ouro
Estava repleta e chegava mais eram tantas e tantas vitórias
Que já se tornavam um fato comum
E alguém entregou-me um embrulho
Um simples presente de infinita luz
Uma velha imagem de cristo
De braços abertos, pregado na cruz.
Introdução
Era um dos diversos criados
Que zelavam da minha mansão
Um velhinho de fala tão franca
Que vivia fazendo oração.
Ofertando-me aquele presente
Calmamente, então me falou
Eu te vejo de braços cruzados
Para o prêmio que é mais sagrado
A palavra que cristo ensinou.
E abrindo o seu livro, dizia
Ainda lhe falta o maior des troféus.
Um camelo no fundo da agulha
É mais fácil de entrar
Do que um rico no céu.
Completai sua grande riqueza
Buscando a conquista do caminho certo
Quem lhe deu essa vida de glória
Humilde lhe espera de braços abertos.