Engana-me a morte, meu filho mais que perfeito
Guarda-me as asas e os olhos dentro do peito
Há quanto tempo esqueci o caminho
Esconde os fantasmas dos segredos do silêncio
- entre os meus olhos e a navalha lenta, nas tuas mãos ausentes
O peito vazio
O meu peito vazio
O peito vazio
E volta a morte que nem esconde e nem se esquece
Destes abismos que já nem ouvem nem respondem
Aos recados desse teu Deus, às promessas desse teu deus
Esconde a razão onde guardaste a minha ausência
- entre os meus olhos e a navalha lenta nas mãos ausentes e nos lábios de todos os presentes
Assim que me deixares partir vou-te procurar noutro lugar
Talvez em sonhos os nas promessas que esse teu Deus esqueceu
Engana-me a morte, oh filho mais que perfeito
Guarda-me as asas e os olhos dentro do peito
Há quanto tempo esqueceste o teu caminho?
Há quanto tempo esperas resposta das promessas?
Esconde os fantasmas dos segredos do silêncio
- entre os teus olhos e a navalha lenta
Aquilo que de mim guardaste é pouco mais do que resta de ti
Nas tuas mãos ausentes
- entre os meus olhos e a navalha lenta
Aquilo que de mim levaste é bem mais do que resta de ti