A saga se consagra alma humana
Caminho no sertão com garra e com gana
Por ser tanto canto não espero fama
Estou aprisionada na palavra sagarana
Nasci da fé e da sina profana
Eu fui enfeitiçada pelo ar de sagarana
Vereda cuja água não estanca
Assim sigo a estrada, o símbolo da trama
Mas o sertão de frente às claras nunca chama
Apenas quando entram corpo e alma nessa dança
Tucum de espinho agora é aliança
Eu sigo enfeitiçada pelo ar de sagarana
Ah, Caliandra
Vermelho do cerrado
Flor cigana
Ah, Damiana
Revela a voz do tempo
Do vento que te abana
Vereda cuja água não estanca
Assim sigo a estrada, o símbolo da trama
Mas o sertão de frente nunca chama
Apenas quando entram corpo e alma nessa dança
Tucum de espinho agora é aliança
Eu sigo enfeitiçada pelo ar de sagarana
Ah, Caliandra
Vermelho do cerrado
Flor cigana
Ah, Damiana
Revela a voz do tempo
Do vento que te abana