Lá se vê
Mais pra lá, onde dá pra perceber
Que teu peito agoniza sem saber
Pois quem ama é isento de sofrer
Abusei de toda vaidade que podia te dizer
E dizendo fui tentando me esconder
Pois quem ama é isento de sofrer
Ah, eu sei! Que naquele vale tudo pode acontecer
Me debruço sobre o caos sem entender
Peço ao menos uma atenção
Penso que já não há mais razão pra despontar
Insistir em naufragar pra não destoar da solidão
Enquanto a rua faz barulho
Nesse mormaço de outubro
Eu ultrapasso o próprio tempo pra chegar.