Olha você, tem vontade de ser pinta
Mas não passa de uma mancha
Não pode crescer na cancha (não pode não!)
Já dançou em vários flagras de bobeira
E na vadiagem tremeu na base
No meio da malandragem
Você!
Você tem vontade de ser pinta
Mas não passa de uma mancha
Não pode crescer na cancha (não pode não!)
Já dançou em vários flagrantes de bobeira
E na vadiagem tremeu na base
No meio da malandragem
Pelo jeito que está indo
Sua vida não tem muita escolha
Você pisou na redonda
Sua mina já caiu na folha
E acontece que o bom malandro
Que está com ela é meu camarada
Ele já falou que vai lhe bagunçar
No meio da rapaziada (pobre rapaz!)
Você (é!) tem vontade de ser pinta
Mas não passa de uma mancha
Não pode crescer na cancha (não pode não!)
Já dançou em vários flagrantes de bobeira
E na vadiagem tremeu na base
No meio da malandragem
Olha você!
Você (é!) tem vontade de ser pinta
Mas não passa de uma mancha
Não pode crescer na cancha (não pode não!)
Já dançou em vários flagrantes de bobeira
E na vadiagem tremeu na base
No meio da malandragem
Eu ouvi lá no Salgueiro
Um papo que veio de lá da Congonha
Você vacilou no morro
E passou a maior vergonha
Eu estava com a rapaziada
Bebendo a gelada no bar dos boêmios
E a conversa que desenrolava
É que a sua cabeça já está a prêmio (pobre rapaz!)
Você (é!) tem vontade de ser pinta
Mas não passa de uma mancha
Não pode crescer na cancha (não pode não, não pode não!)
Já dançou em vários flagrantes de bobeira
E na vadiagem tremeu na base
No meio da malandragem
Olha você!
Você (é!) tem vontade de ser pinta
Mas não passa de uma mancha
Não pode crescer na cancha (não vai crecer!)
Já dançou (é!) em vários flagrantes de bobeira
E na vadiagem tremeu na base
No meio da malandragem