Sem estrada ando em casa preso no meu cérebro corredor
Além vida não há nada
Encontros sem sentir a cor
Vamos lidando com o que tem
Computador
Turvo, pixelado
Todos de lado
Arrancando chuva do chão
Lembro de cantar
La la la la la la
Solidão por todo lado
Lixo jogado
Pão derretido no asfalto
Frio na barriga
Toco no quarto
Abro as janelas e vejo gente se arrastando em pé
Me dê as mãos, desculpe a careta
Na sua vida, não deixe que eu me meta