Encontraram a natureza morta na parede
E algumas folhas espalhadas pelo chão
Vestígios de manchas vermelhas pela sala
E as marcas feitas do passado em suas mãos
Não era morte, era a vida...
Pendurada na parede procurando uma saída
Não era o fim nem o começo
Era um momento congelado em tinta, massa e gesso
Não era medo, era cedo
Um instante que antecede o brilho da razão
Não era tarde, era arte, então era arte, então era arte
Não era eu, nem era tudo
Tudo isso e quase nada ali parado, tolo e mudo
Tentando desvendar as cores,
Encontrar amores nesse quadro: o mundo