Quando eu fui embora
Senti saudade
Auréola, aurora
Me aperta agora
Frágil liberdade
Na celeste abóbada
Alívio não sobra, quando a saudade me invade...
Alívio não sobra, quando a saudade me invade...
Onde você mora?
Estou no campo, cidade
Nos portões da escola
Risquei ruas afora
Sem familia, amizade
Nada disso importa
O passado te olha
Lembrando das tardes
Seu pranto ele evoca
A lágrima na orla
Cai na boca escarlate
Veja, é um Deus que se mostra
Por favor não me acorda
Mas a realidade meu sonho destroça
Quando você vai embora...
Quando você for embora
Não faça alarde, não bata a porta
Se for embora
Não me relate que um dia cê volta
Quem sabe antes da hora, a tua volta me salve.
P'ra que antes da hora!
Pois então volta e me salve...