Havia uma pobre mulher que guardava novilhos
Tinha um cajado na mão e batia nos filhos
Violência e fado
Não ficam nada bem
Não ficam nada bem
Educados à força na cabeça demente
De um homem que batia no que via à frente
Violência e fado
Não ficam nada bem
Não ficam nada bem
Ao domingo na missa pediam clemência
Tapados no esplendor do manto da aparência
Violência e fado
Não ficam nada bem
Não ficam nada bem
Dantes é que era bom dizem os velhos do lar
No paraíso machista de Oliveira Salazar
Venha porrada e mau viver
Quero porrada e mau viver
Dá-me porrada e mau viver
Quero porrada e mau viver
Eram tempos de glória
Diz a falta de memória
Violência e fado
Não ficam nada bem
Não ficam nada bem