Você vai pra um lugar comum.
Se desfaz meu olhar de teu.
E avança a lança, que fere e sangra.
Sinto assim um vazio maior.
De tudo que faz nossa união.
E no teu encontro uma interrogação.
Entra e sai
Inverno seu.
Vai ser
Calor de abril.
Deixa aberto
O sentimento
Que o destino impôs.
Quando chegar nossa hora
E a aurora entardecer.
Todos os sins que fazem calar
Vão se despencar.
E esse lugar onde os nãos querem morar,
Vão deixar de estar na escuridão.
Fecha e vai
Sem me dizer.
Vem estar
No acalanto sol.
Nos sem par
Metade é
Sofrer por não viver.