Bonecas, corda e giz de cera
Não têm lugar em meio a salto alto e tatuagem
E batom, cigarro, vodka barata, balada, ressaca e pó
Me diz então onde foi parar toda a inocencia
Consigo ver
Por dentre a maquiagem
Que a menina em você
Não vai crescer, está prestes a morrer
Vejo meninas com corpo de mulheres
Presas entre experimentar prazeres
E buscar um novo sentido para viver
Tantas Augustas, tantas Paulistas
Marianas, Anas, Rosas
Tão Perdizes no Paraíso de asfalto procurando a plena Liberdade
Não há quem cresça sem perder
Não amadurecemos sem mudanças
A cabeça pede revolução
Mas o ego grita por inércia
Não há quem cresça sem perder
Não amadurecemos sem mudanças
A cabeça pede revolução
Mas o ego
Consigo ver
Por dentre a maquiagem
Que a menina em você
Não vai crescer, está prestes a morrer