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Outra vez(?!) Video (MV)




Performed By: Diogo Divagações
Language: Portuguese
Length: 4:39
Written by: Diogo Dias




Diogo Divagações - Outra vez(?!) Lyrics




Vou a tempo de voltar pra partir de novo
Rumo a uma liberdade que tirei d'um sonho
Somos pintores, dispomos de paleta
Só que nela falta luz, pró planeta (Somos tinta)

Direcionados numa órbita inquieta
Alucinados pelo poder da moeda
Bloqueados com um poder que segrega
Asfixiados com informação que cega
Torturados num hospício que celebra
Agrilhoados por pensamentos de pedra
Inundados de corações onde impera
Todo o ódio e no fim nós somos merda

E a perda magoa e sentimos que a vida atraiçoa
Porque vemos só o físico e o físico não voa

"Nada existe em si e por si só". Do permanente só o impermanente.
Sobra a passagem do tempo, no fundo inquieto que é o presente
Fica a certeza conjunta que viver a vida é mais do que suficiente
Difícil é viver pela morte encomendada constante e inconsciente

Sou o tu que é eu neste ser que duvida
Sou a dúvida , a dádiva , a vida
Sou a força que abunda quando a força falta
Sou a dor que sucumbe quando a força volta

Sou o tudo quando o nada me visita
Sou o nada enormíssimo da vida
Esse tudo povoado a alquimia
Onde o palco é consagração da mestria

E se eu tinha ainda tenho porque tudo sou
E tudo o vento levou
E se o se que norteio a comandar o som
É o que fica onde vou
Por fim chego à paragem onde o cais começou
Então é porque fecundou
E se dou desse mar que se abre , então é porque houve
Alguém que me ou - viu

Sou nada no tudo que agradeço
Sou o esforço a tinta permanente
Sou a pele descascada
Sou a fruta ainda verde

Sou lezíria, planície
Sou o vácuo, um vórtice um vértice
Sou o tudo que acaba e começa
Sou nada , eu não acabo em espécie

Vou a tempo de voltar pra partir de novo
Rumo a uma liberdade que tirei d'um sonho
Vou a tempo de voltar e viver o sonho
Pra partir de novo, e rumar ao todo



Não pude deixar de reparar na tua cicatriz
Silenciosa e tímida, do lado de dentro
Perto desse centro incerto que se fez errante pela força do hábito

Não pude deixar de reparar que ela fala como quem come o céu
Em pequenos pedaços de súplica
Em doses moderadas de infinito a ver se não enjoa o querer ser mais

Não se chega à felicidade só a sorrir
Aprende-se a gritar baixinho para ninguém descobrir
Não sei bem ao que sabe a tua vida nem tenho o que te dizer - já há tantas explicações na vida

Não quero dar opiniões de como viveres a tua vida
Só não consegui deixar de reparar na tua cicatriz


Vou a tempo de voltar pra partir de novo
Vou a tempo de partir, alcançar o todo
Vou a tempo de voltar pra partir de novo
Rumo a uma liberdade que tirei de um sonho
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Portuguese

Vou a tempo de voltar pra partir de novo
Rumo a uma liberdade que tirei d'um sonho
Somos pintores, dispomos de paleta
Só que nela falta luz, pró planeta (Somos tinta)

Direcionados numa órbita inquieta
Alucinados pelo poder da moeda
Bloqueados com um poder que segrega
Asfixiados com informação que cega
Torturados num hospício que celebra
Agrilhoados por pensamentos de pedra
Inundados de corações onde impera
Todo o ódio e no fim nós somos merda

E a perda magoa e sentimos que a vida atraiçoa
Porque vemos só o físico e o físico não voa

"Nada existe em si e por si só". Do permanente só o impermanente.
Sobra a passagem do tempo, no fundo inquieto que é o presente
Fica a certeza conjunta que viver a vida é mais do que suficiente
Difícil é viver pela morte encomendada constante e inconsciente

Sou o tu que é eu neste ser que duvida
Sou a dúvida , a dádiva , a vida
Sou a força que abunda quando a força falta
Sou a dor que sucumbe quando a força volta

Sou o tudo quando o nada me visita
Sou o nada enormíssimo da vida
Esse tudo povoado a alquimia
Onde o palco é consagração da mestria

E se eu tinha ainda tenho porque tudo sou
E tudo o vento levou
E se o se que norteio a comandar o som
É o que fica onde vou
Por fim chego à paragem onde o cais começou
Então é porque fecundou
E se dou desse mar que se abre , então é porque houve
Alguém que me ou - viu

Sou nada no tudo que agradeço
Sou o esforço a tinta permanente
Sou a pele descascada
Sou a fruta ainda verde

Sou lezíria, planície
Sou o vácuo, um vórtice um vértice
Sou o tudo que acaba e começa
Sou nada , eu não acabo em espécie

Vou a tempo de voltar pra partir de novo
Rumo a uma liberdade que tirei d'um sonho
Vou a tempo de voltar e viver o sonho
Pra partir de novo, e rumar ao todo



Não pude deixar de reparar na tua cicatriz
Silenciosa e tímida, do lado de dentro
Perto desse centro incerto que se fez errante pela força do hábito

Não pude deixar de reparar que ela fala como quem come o céu
Em pequenos pedaços de súplica
Em doses moderadas de infinito a ver se não enjoa o querer ser mais

Não se chega à felicidade só a sorrir
Aprende-se a gritar baixinho para ninguém descobrir
Não sei bem ao que sabe a tua vida nem tenho o que te dizer - já há tantas explicações na vida

Não quero dar opiniões de como viveres a tua vida
Só não consegui deixar de reparar na tua cicatriz


Vou a tempo de voltar pra partir de novo
Vou a tempo de partir, alcançar o todo
Vou a tempo de voltar pra partir de novo
Rumo a uma liberdade que tirei de um sonho
[ Correct these Lyrics ]
Writer: Diogo Dias
Copyright: Lyrics © O/B/O DistroKid


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