[ Featuring Nizza ]
Em ruas estreitas
O expandir la dentro
Revirando os sentimentos
Na espreita
O de fora
Invadindo adentro
Converso com o silêncio
A grama e as montanhas
Com conselhos íntimos
Invento, Me reinvento
La fora, confunde
Fecho os olhos
E vejo dentro
O vento da alma
Sopra em minha áurea
A luz invade
Lento entendo
Que a calma
é a virtude vinda no tempo
Identificar
O entendimento
Entre a verdadeira natureza
E o sentimentos
MãAi Deus, quer paz
Me enquadro
Contra mim, atos banais
Irmão
Vem como reação, erros
Em dissimulada prisão
Ataques em toda direção
Ofusca o essencial
A questão o que soma
Ou não ?
Zero reflexão
Alma no caixão
Ego no volante
Pintando a casca
Na extrema perfeição
Aparenta bonzão
Bonzão pra si
Quem não estende a mão
Só pensa em si
Não tem o que mude
Ruas largas te ilude
Adentro confunde
Invadindo infunde
Até que a alma se mude
Para um lugar
Disfarçado, camuflado
Velado, encoberto e
Vedado, escuso,
Sonegado
Obsoleto, sou
Renegado pelo padrão
Escravo, um maluco no pedaço
Desvendando os vendados
Dando voz aos calados
Voz real,
Com intuito animal
Sabem o que comer
Deveríamos saber viver