Engano seu (Dudu Pinheiro)
Um passo torto que leva à beira.
Quase que cai, mas não cai, festeja.
Respira fundo, quer ar, bambeia.
Ergue a palavra no ar, tem medo.
Por trás da sorte, o avesso da ilusão...
É vela aberta, segue o rumo em outra mão.
Mas calma, um butiquim de quinta, um fim de linha assim.
O pau quebrando, engano seu que acaba aqui.
Se liga, o palco espera a sua estreia, um ato teu.
O sol virá vestir a tua pele.