A mulher do boi é a vaca
A mulher do facão é a faca
A pimenta é da pimenteira
A goiaba é da goiabeira
Quem cochicha o rabo espicha
A moleza é irmã da preguiça
O destino é cumpadre da sorte
A cumadre da vida é a morte
Vamô embolando,
vamô embolando,
vamô embolando
Para ver no que dá
Vamô embolando,
vamô embolando,
vamô embolando
Até o dia clarear
É o cravo que enfeita a lapela
A menina que enfeita a janela
É o homem que é o lobo do homem
Quem não chora dorme com fome
O caroço é fruto da fruta
O menino com a vara cutuca
A mentira tem perna curta
Mesmo assim ela vai longe
E é coxa batendo com coxa
E é moço de olho na moça
Sanfoneiro acerta na mosca
Um forró bom da gota
A zabumba fica apimentada
Triangueiro apressa a pegada
A sanfona dá uma acelerada
O forró vai virando embolada
A menina tá no papo
Genipapo tá no mato
O rato tá no buraco
No buraco do sapato
Que não tá rico, tá roto
Que não tá reto, tá torto
Tem gente chupando dente
Tem gente roendo osso