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Eletrique Zamba - Malandragem É Fome Lyrics



Eletrique Zamba - Malandragem É Fome Lyrics




MALANDRAGEM E FOME

(Fábio Christian)

O meu sangue tem palha de coco
Tem palha de arroz, sandália de couro
Faca de valente, cabelo sem pente
Revolução transmitida nas telas dos celulares
Com máscaras de gás, de garrafa pet
High tech, black block , os trem...no meu sangue tem
No meu sangue tem urro de boi morrendo
Secura do solo embaixo do sol que arde
Quentura de fim de tarde
Da gente misturada ecoa os risos
Dos alegres, dos dormentes, dos covardes e indecisos
Dos que sentem e também dos que não sentem dor
Tem mandacaru da mais periculosa flô
Sangue com areia dos Tremembé
Quando deles derramaram o sangue pelo chão
Tem fila no quilo e um pouco mais daquilo
Tem a fartura de um tudo e também já tou farto
Dispensando o kick do teco no prato
Tem raiva, cartão de banco, desilusão, tem riso frouxo e amor
Que eu dou só pros oin pequeno da minha menina

E de fato
Desprezando a eugenia citada
Nas cartas do Monteiro Lobato
Meu sangue tem no mínimo
Três fios da etnia do cangaço
O suor e o facão são os mesmos
E ao invés de sandália tou pisando com meu cano
Longo de couro
E o cano longo de aço


Disparando cada balaço
Cabeça do chefe, desdobro no disco rígido do HD
Corte de facão que dá arrelia
O chef cozinha a vingança com calda fria em banho maria
Do conhecimento, do descarte e da poesia
Azia dos que querem meu sangue
Não terão o meu sangue
Quer no começo, quer no fim
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MALANDRAGEM E FOME

(Fábio Christian)

O meu sangue tem palha de coco
Tem palha de arroz, sandália de couro
Faca de valente, cabelo sem pente
Revolução transmitida nas telas dos celulares
Com máscaras de gás, de garrafa pet
High tech, black block , os trem...no meu sangue tem
No meu sangue tem urro de boi morrendo
Secura do solo embaixo do sol que arde
Quentura de fim de tarde
Da gente misturada ecoa os risos
Dos alegres, dos dormentes, dos covardes e indecisos
Dos que sentem e também dos que não sentem dor
Tem mandacaru da mais periculosa flô
Sangue com areia dos Tremembé
Quando deles derramaram o sangue pelo chão
Tem fila no quilo e um pouco mais daquilo
Tem a fartura de um tudo e também já tou farto
Dispensando o kick do teco no prato
Tem raiva, cartão de banco, desilusão, tem riso frouxo e amor
Que eu dou só pros oin pequeno da minha menina

E de fato
Desprezando a eugenia citada
Nas cartas do Monteiro Lobato
Meu sangue tem no mínimo
Três fios da etnia do cangaço
O suor e o facão são os mesmos
E ao invés de sandália tou pisando com meu cano
Longo de couro
E o cano longo de aço


Disparando cada balaço
Cabeça do chefe, desdobro no disco rígido do HD
Corte de facão que dá arrelia
O chef cozinha a vingança com calda fria em banho maria
Do conhecimento, do descarte e da poesia
Azia dos que querem meu sangue
Não terão o meu sangue
Quer no começo, quer no fim
[ Correct these Lyrics ]
Writer: Fabio Christian, Lívio Nascimento
Copyright: Lyrics © ABRAMUS, Tratore




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