Inverno
(Eugênio Leandro/ Tadeu Costa)
Quando vi o vento chegar
Soprava com desdém
Os montes de areia, desfazia jirau
Entortava forquilhas, arrebentava varal
Montando as águas do Rio cismava o tempo
Cheiro, legume, algodão
Volta de um sonho de um inverno custoso
No rumo do vento novo
Inverno velho no sonho de terra que se renovará