INCÓGNITA
Letra: Ricardo Fachinelli
Música: Ricardo Fachinelli e Daniel Paulo Boff
Deixe-me então
Lhe contar
O que vi
No lago negro
Uma mulher
Seminua
Emergiu
Ao luar
Seu corpo, divina pérola
Os olhos são esmeraldas
Negra noite como seus cabelos
Ao luar, ao luar
Ao luar, ao luar
Ela saiu da água
E veio em minha direção
Com duas rosas mortas
Em uma das mãos
O semblante triste
Numa palidez sensual...
Pegou em minha mão!...
Em silêncio
Sem hesitar
Me entregou
As rosas negras
Gradualmente
Os botões
Foram se abrindo
Na cor da neve
Seu corpo, divina pérola
Os olhos são esmeraldas
Negra noite como seus cabelos
Ao luar, ao luar
Ao luar, ao luar
(Instrumental / Solos)
Como assim chegou
Assim foi se afastando
Olhou-me novamente
E mergulhou no lago
Quão bela era,
Nunca mais a vi...
Nas noites de luar...
(Instrumental)
Guardo comigo as rosas brancas,
Por isso sei que não foi um sonho...
Ainda posso ver seu rosto
Refletido nas águas obscuras
Dos meus pensamentos...
(parte falada)