Minha alma chora enquanto canto
E o meu pranto é de dor
Minha alma vibra enquanto sangro
Meu acalanto é o pulso e o calor
Minha ousadia quando sofro
Mais vem como um punhal me libertar
Morreu sem dar sinal, era um floreiro, um lagrimal
Ou um cinzeiro que apagou o meu olhar
Vai vai, cavalga avante o nevoeiro
Vai, vai, mergulha só pra se molhar
Vai, vai, atravessa o meu mundo inteiro só pra olhar
O nevoeiro o céu sublime a nublar.