Letra: Largando Surdinhos
Autor: Pedro Nelson Seffrin
Só um órgão do nosso corpo não se deixa governar
Por mais valente que somos ele usamos respeitar
Ele não pede favor, obriga a gente a trotear
E por não gostar de atraso
Se chegar tarde no vaso a conseqüência virá.
Antes da necessidade um sinalzinho ele dá
Ele larga alguns surdinhos que é pra gente se ligar
E faz a gente gemer se espremer e forcejar
Um ser humano apertado
Se o vaso ""tivé"" ocupado se abaixa em qualquer lugar.
Eu já passei apertado num baile que eu fui tocar
Me deu uma dor de barriga na hora de começar
Eu senti que os intestinos começaram barulhar
Me abaixei pra pegá a gaita
Notei que lá atras o baita deixou algo escapar.
Dali a pouco chegou o patrão do ctg
Me falou o que acontece esta noite com você
Tu sempre era faceiro tá triste hoje por que
Eu falei nem ""güento"" o fole
O meu troço ficou mole e não que endurecer.
Na hora do intervalo eu saí daquele apuro
Fui trocar minha bombacha num cantinho bem escuro
Daquele jeito eu tava um gaúcho sem futuro,
Só voltei puxar o fole
Quando o meu troço mole já tava ficando duro.