Em graça e singeleza
Tu és a Princesa
De entre as terras de Aguiar!
Gaiata e sorridente
Tens p'ra toda a gente
Um sorriso em cada lar
Não sei donde vieste
Ou se renasceste
Da romana Urbe, não sei
Mas dizem Tradições
Que és terra de Heróis
E berço de nobre Grei!
Ó Vila Pouca
Terra sem par!
A minha boca
Já anda rouca
De te cantar!
"Tao pequenina!"
Ouço dizer
Mas diz-te a sina
Que, se és menina
Serás mulher!
A rir, de lés a lés
Abre-se a teus pés
Esse Vale verdejante
De lado, o Roxo e o Facho
Olham pra baixo
De atalaia vigilante
Ao longe, o teu Castelo
Como já foi belo
Quando com ele casaste!
E o Corgo todo escolhos
Nasceu nos teus olhos
Das lágrimas que choraste!
Ó Vila Pouca
Terra sem par!
A minha boca
Já anda rouca
De te cantar!
"Tao pequenina!"
Ouço dizer
Mas diz-te a sina
Que, se és menina
Serás mulher!
Teus ricos pergaminhos
Ah! já tão velhinhos!
Custaram Sangue e Valor
Não há mais alta glória
Que a de ter na História
Um Ilustre Imperador
E Almeida - o Decepado
Também é contado
Entre os nobres Filhos teus
Outrora gloriosa
Hoje tão formosa
Foi assim que te quis Deus
Ó Vila Pouca
Terra sem par!
A minha boca
Já anda rouca
De te cantar!
"Tao pequenina!"
Ouço dizer
Mas diz-te a sina
Que, se és menina
Serás mulher!