[ Featuring Jonas Bento ]
Lutei pra entrar e não vou sair
Os que não pertencem eu devolvi
Ácido no metal causa efeito letal
Teto baixo te espreme, respira
Quem pira 'tá na mira da minha firma
Então me espera, recupera o fôlego
Se comigo não morre, nunca cai
Não tento a sorte, Woodstock num flow metódico
Então não é pra quem quer, dor é pra quem pode
E nosso destino é uma caixa de surpresa
Leopardo ou zebra, me diz
'Cê quer ser predador ou presa? (É assim ô)
Percorri pela beira da terra
Até a sorte me dizer, menino você tem uma aval
No tempo essência eu elevo no peito
O excesso essencial
É muito bom não se acomodar
Satisfação se o verso ecoar
Vendo em polpa não vou me poupar
Então demorou meu mano, let's go
Quero que se foda o que disser
'To de pé, vou mantendo a fé até
Do meu lado eu vou correndo igual ralé
Adivinha o que tu quer, vagabundo quer
Mas e quem não quer, né?
Quero ver dinheiro na responsa
Ser amigo da onça, jacaré que pangua vira bolsa
Mano, então me mostre a cara
Em convivência com malandro que já foi da fossa
Fala pra caraio, então se coça, se gosta também Zé
Vagabundo vê a bota e não vê o pé
Mas não quer me ver em pé Jão? Sei até quem são
'To na contenção baba-baraba-baraba papo de cuzão
O que 'cê quer provar? Já provei que sei bem
Te representei, lembro a caminhada
Quando eu nem era ninguém, não
Palavra de conforto recebida
Minha vida se resume no meu dom Jão
Vai, vai espero que seu ego não atrapalhe
Sua conduta, senão o vagabundo cai
E como cai dependendo onde
Eu sei bem dessa febre
E talvez não levante mais
Membro do Haikaiss, sou cabra da peste
Rap demais
Sou capaz, de fazer essa multidão
Aliada na missão
Concedida na vida de um tempo atrás
Bom senso é essência, eu penso em
Como o acesso é essencial
A todos que entenderam não adianta acusar
O dom nasceu comigo e vacilo é não usar
Dizem por aí que é fácil fazer tudo que eu sei
E não fazem, e não sabem
Na vida você perde tempo
Ou entende o conceito de sabedoria (ganha melodia)
Cansado de ver, de ouvir o iludidão
Falar de minoria
Não vai se covardia explanar
Dividir a mema tag e se xingar
Essa falta de ética, prática, excêntrica
Elege, e vejo o som na esquiva
Mas que fita (não)
Sei que poucos são bons
Pelo troco, sei dom
Cada plano não é em vão
Sem querer ser zoião
Mano, se aumenta na idade
É mantida a cidade
Reduz BPM, traz longevidade
Cientista do grave
Quando, quer sabe qual que é? (Dia de maldade)
Eu vim dominei os palco, rodapé os mic com fio
Rodoviária Novo Rio
Sou paulista memo e chamo os outros de tio
Eu não vejo o mar, minha praia sempre foi dollar bill
Bora filha, é sábado de abril
Balada já abriu, camarada meu já 'tá à mil
Rap para me deixar febril eu tentei não serviu
Uniforme é para garçom de navio
Um salve ao imortal Sabotage
Que faz da rima um fuzil quinze anos depois construindo
Mais pontes que engenheiro civil
Isqueiro pra acender o pavio
Racionais, RZO engajamento na luta
É vantagem me deu liberdade de representar cidade sem diversidade
Zona Norte pro mundo, então parte
Ah um salve a quem não falha na conduta
Filha de uma puta
Veste a carapuça
Vendo a cara que me escuta
Mudo a tela que te muda, que se foda
Muda o ano, mas não muda o que se planta, vim pra terra que te canta
Vende o almoço, pega a janta
Maloqueiro canta junto, com a vontade dessa porra
Desse mundo ser melhor, mas na verdade o que se prega
É diferente da novela, vida louca, vida curta
Eu com a navalha que te corta vale mais do que se pensa
Que no mundo que defende vale mais seguir em frente
Caminhando diferente, caminhando com a minha gente
Cara a cara com o obstáculo que pega nossa mente
Na verdade, eu canto aquilo que difere o nível
O cara é compatível mas não passa no canal domingo
Aquilo que se fala de importante pra nação
Mas que se foda, eu falo memo, rápido como quem bate o coração
Em cada passo eu olho e vejo na bagagem calejada
Meu comunicado, mano, é complicado
Cada laço que mantenho vale o ouro mas, não vale o couro
Aqui se visa o bolo põe na conta do mano que engana o povo
Eu quero ver na cara cara com o menor, ó
Tem muito veneno e pouca dó, ó
Falam da vitória mas não falam da derrota
Mas não para para para para para, rap lord
Bom senso é essência, eu penso em
Como o acesso é essencial
A todos que entenderam não adianta acusar
O dom nasceu comigo e vacilo é não usar
Ah não pensa que eu parei
Não acabou, não acabou não
Deixa eu aproveitar que esse momento é bom Jão
E 'tá tão bom irmão
Que eu falei, Gordão, me estica mais um pouco da batida desse som
Vagabundão, vagabundo fica louco, 'to loucão
Sente a colisão então
Vindo de um moleque cativando
Pro meu rap, que te passa uma energia
Que virou meu ganha pão
Dizem por aí
Que é fácil fazer tudo que eu sei (que eu sei)
E não fazem (não) e não sabem
Não sabem (não sabem, não sabem)
Falam da vitória mas não falam da derrota
Mas não para para para para para, rap lord