Prato quente uma nota enrolada
Uma lagarta esticada
A cartão
Diferente mas não leva a nada
A turma fissurada vive de ilusão
Na calada do quarto eu vejo no prato um abismo sem fim
No fundo meu retrato
Escuro e o sol não brilhava pra mim
Mas eu vejo que se eu não for buscar uma vida melhor
Só vou conseguir transformá quase nada que tenho em pó
Porque na madrugada batendo de patrão
Bancando a galera que nem um vacilão
Considerando amigos que eu fiz em balcão
Confundindo quem não presta com um Cara sangue bom
Em casa mulher preocupada
Criança chorando se mais
Eu com uma lagarta esticada pensando que vou encontrar a paz
Mas a lombar passou
Eu não tô legal
Coloco a mão na carteira cadê meu dinheiro nem um real
A turma também já se foi
Eu me vi derrepente que Eu estou sozinho no quarto carteira vazia e meu prato quente
Prato quente
Prato quente
Prato quente
Prato quente
Prato quente
Prato quente
Prato quente
Prato quente
Prato quente
Mas o rei dos reis chegou ao invés de trazer a discórdia
Ele veio com rio de amor
Derramando sua misericórdia
No momento eu não entendi
Estava duro o meu coração
Mas com tempo foi que eu percebi
Toda essa situação
Meus amigos todos sumiram
Com certeza a galera se afasta
Mas ele permite pra eu ver
Que a glória dele só basta
Hoje eu subo no monte
E desço com rosto brilhando
Não tem droga nenhuma no mundo que faz melhor melhor para o ser humano
Faço parte do corpo de Cristo dessa onde eu sou dependente
Na minha casa não estar inimigo muito menos prato quente
Prato quente
Prato quente
Prato quente
Prato quente
Prato quente
Prato quente
Prato quente
Prato quente
Prato quente
Prato quente