Em conversas de sexta à noite
Atiram-se verdades ao balcão
Por um homem magro e urgente
E outro de copo cheio na mão
Já!
Eu quero tudo já!
Que só oiço ponteiros sorrindo
De cá para lá, de lá para cá, de cá para lá
Não!
O tempo é para esperar!
E aquele que tenho a mais,
Guardo como recordação
Aahhh, eu não sei de ninguém
Aahhh, que se conheça tão
Bem
Eu não sei de ninguém
Aahhh, que se conheça tão!
Um gordo e um magro entram num bar
E em conversas de ocasião
O magro comprou-lhe o tempo
E prometeu-lhe uma canção
Já!
E ele quis tudo já
E os ponteiros de cá para lá, lá para cá
Não!
O prometido é de vidro
Já que quem bebe ficou sem recordações já não há canções
Sem recordações, já não há canções
Sem recordações, já não há canções
Sem recordações, já não há canções
Aahhh, eu não sei de ninguém
Aahhh, que se conheça tão
Bem
Eu não sei de ninguém
Aahhh, que se conheça tão
Bem
Sem recordações, já não há canções
Sem recordações, já não há canções
Sem recordações, já não há canções