Cercado por suas grades de concreto
E de rancor
O homem esqueceu o que é o afeto
O que é o amor
Insaciável alimenta o seu ego
Esmagando tudo que está em sua frente
Arrancando da terra sua vida
Achando que ela não sente
Corrompe a inocência
E a beleza de um simples sorriso
Ofusca a felicidade alheia
Com ciúme do próprio egoísmo
Impulsivos e covardes
Escondem-se atrás de armas
Dopado por químicas e drogas
Que anestesiam ferindo a sua alma
Eu não luto
Em sua Guerra
Mas
Sangro pela Paz
Eu não luto
Em sua Guerra
Mas
Sangro pela Paz
Me sinto um pirata
Perdido no mar
Triste por estar só
Mas no fundo
Mas no fundo contente
De ainda conseguir
Sonhar
E nadar, e nadar, e nadar, e nadar
Contra a corrente
Me sinto um pirata
Perdido no mar
Triste por estar só
Mas no fundo
Mas no fundo contente
De ainda conseguir
Sonhar
E nadar, e nadar, e nadar, e nadar
Contra a corrente
Eu não luto
Em sua Guerra
Mas
Sangro pela Paz
Eu não luto
Em sua Guerra
Mas
Sangro pela Paz