Poeta, louco na sua essência
Vagando nas ruas de noites infinitas
Martira-se por álcool
A qualquer bar a sua vista
Noites embriagadas
Me acompanham pela estrada
Rompendo de olhos vendados
Praticando os mais temíveis pecados
Mulheres de corpos desejáveis
E suas almas intragáveis
Noites embriagadas
Me acompanham pela estrada
Sentidos embriagados, lamentos oportunos
Despertam o vôo dos pássaros noturnos
Olhos longínquos, e o fogo em chamas
Dilacera em dor a quem me ama
Noites embriagadas
Me acompanham pela estrada
Finda-se o álcool junto à poesia
Resta-me a lucidez desta noite fria
Queridas estrelas ouçam meu clamores
Lugares distantes lembram meus amores
Noites embriagadas
Me acompanham pela estrada