Miragem turva, oásis no deserto
Meu ouro negro do mediterrâneo
Duna vermelha crescente e fértil
Com seus mil turbantes, incensose encantos
Viajando sobre montanhas e rios
Temperando frutas e especiarias
Parisiense do oriente otomano
De mesa farta e calor humano
Templo do amor e do ventre da guerra
Minha fenícia, belly-dance, impera
Sobre chacais, tigres e armas... Tantas delas...
Tapetes voam, voam minha ideias
Voando alto, manobrando baixo
Flying carpet insinuante
Amálgama do amor e da guerra, ritmo e melodia
Nos oriente
Sagrados sejam os nossos misteriosos caminhos de notas fortes e semi-tons; serpente mágica do amor que sou, sopro rumo ao Leste
Com meus tecidos, aromas, lâmpadas, velas e coração quente; Segura a minha mão, beija a minha boca; me ame agora, me ame depois, me ame sempre; me dê prazer pra vida toda