La prisioneira de uma amor que perfura
A veia, o coração sangra e o sangue
Mancha o altar e a realeza que não
Suja os pés na areia se infecta
Ao se desinfectar
Solidão, quanto mais alto maior a distância
Da multidão, que se ajuda e se
Mata, morre junto a cada fila de espera
O sem teto, o sem terra, sem plantar
O enfermo que espera por vaga
Não há tristeza na favela em dia de festa
Ninguém desafina ou foge do tom
E para quem erra e ainda atira a 1a pedra eu
Desejo o pecado e o perdão
Sendo assim os fins justificam
Os meios e os meios nunca justificam
Os fins e outro anjo aqui já chega
Desejando não ser servo e essa canção
É para aqueles que nunca me ouviram e
Acham que me entendem ou sentem a
Minha dor