Peonada buena repontando a gadaria
Antes que o dia ponha tom no azul do céu,
Já quebram vento no pelo da cavalhada
Alma encordoada entre o basto e o chapéu
pego-lhe o grito corretiando as chimarronas,
Engrosso o timbre pra cantar nas madrugadas...
Bem redomão este gateado que hoje encilho
Já sabe o trilho e o rigor das invernadas
É um nobre hinoete som que vem da pampa
E embala a estampa de homens livres da ganância
A calejar tempos e sonhos de a cavalo,
Antes que o galo queira despertar a estância
Carrega o corpo este é o pingaço Julio Veio
Se vai ao mato a mascarada do patrão,
Leva-lhe a mão no doze braça e empurra a trança
Que ela se amansa quando o pealo entra nas mão!
Tiniu a espora do ginete Preto Soares
-Vem pelos ares um bagual, mouro bragado,
Que se topou com a bravura dum fronteiro,
Garrão campeiro de lidar co's aporreado.