Era um verde só, sem rios
Sem estradas, só caminhos
Era um céu sem astronautas
Era um céu de passarinhos
Era um mundo só de fontes
Só de lagos e de rios
Sem o longe azul dos mares
Sem tormentas, sem navios
Cheguei tarde nos amores
Fui menino só, sem primas
Só mais tarde é que fui tê-las
E eram cordas e eram rimas
Desse tempo eu peço apenas
Aos senhores da verdade
Permissão pra volta e meia
Ter um pouco de saudade
Me cansei de andar caminhos
Onde pouca gente andava
De cruzar com tanta gente
Que partia e não chegava
Se eu cheguei, não dou conselhos
Fui platéia de sermões
Não desfio nem espio
Criei calo em procissões
Lá pra dor eu sou constante
Cantador, sou dos pequenos
Ferramentas tenho muitas
Pinho e cordas, pelo menos
Afinal eu não me queixo
Isso até que me consola
Pois a última contenda
Não se ganha com viola
Luiz Carlos Paraná - Último Canto Lyrics
Luiz Carlos Paraná - Último Canto Lyrics
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Era um verde só, sem rios
Sem estradas, só caminhos
Era um céu sem astronautas
Era um céu de passarinhos
Era um mundo só de fontes
Só de lagos e de rios
Sem o longe azul dos mares
Sem tormentas, sem navios
Cheguei tarde nos amores
Fui menino só, sem primas
Só mais tarde é que fui tê-las
E eram cordas e eram rimas
Desse tempo eu peço apenas
Aos senhores da verdade
Permissão pra volta e meia
Ter um pouco de saudade
Me cansei de andar caminhos
Onde pouca gente andava
De cruzar com tanta gente
Que partia e não chegava
Se eu cheguei, não dou conselhos
Fui platéia de sermões
Não desfio nem espio
Criei calo em procissões
Lá pra dor eu sou constante
Cantador, sou dos pequenos
Ferramentas tenho muitas
Pinho e cordas, pelo menos
Afinal eu não me queixo
Isso até que me consola
Pois a última contenda
Não se ganha com viola
Sem estradas, só caminhos
Era um céu sem astronautas
Era um céu de passarinhos
Era um mundo só de fontes
Só de lagos e de rios
Sem o longe azul dos mares
Sem tormentas, sem navios
Cheguei tarde nos amores
Fui menino só, sem primas
Só mais tarde é que fui tê-las
E eram cordas e eram rimas
Desse tempo eu peço apenas
Aos senhores da verdade
Permissão pra volta e meia
Ter um pouco de saudade
Me cansei de andar caminhos
Onde pouca gente andava
De cruzar com tanta gente
Que partia e não chegava
Se eu cheguei, não dou conselhos
Fui platéia de sermões
Não desfio nem espio
Criei calo em procissões
Lá pra dor eu sou constante
Cantador, sou dos pequenos
Ferramentas tenho muitas
Pinho e cordas, pelo menos
Afinal eu não me queixo
Isso até que me consola
Pois a última contenda
Não se ganha com viola