A chuva lá fora tá caindo suave, devagar
E molhando aos poucos
Os meus desejos, preso nos meus ombros
No balanço da rede, eu vou lembrando
Q a gente se encontra por mal entendidos
Num entra e sai, num esbarra na pista, na avenida paulista e até no mar
É sempre assim, assim
É sempre assim em mim
É sempre assim
Na espera de um novo encontro
Ou um provável desencontro
Espera pra ver de novo.
Você vai ter que escolher
Se ainda nos reconhecemos
Ou partimos do zero...
Muito prazer, assim
É sempre assim, em mim
É sempre assim
Uma palavra doce
Eu vou direto
Desenrolando essa matéria no ar
Olhares que querem se chegar,
Mas o seu ego diz não
Eu não consigo encontrar uma razão
Só quero refrescar a lembrança
No céu da tua boca, meu amor...
Vamos lá pra mais um demorou
E esse dia nunca chegou
Meu amor, não é nada disso
Meu amor, agora tanto faz
Eu cansei de entender, quem é vc...
Nunca ouvi falar
Vai ser assim, assim
É sempre assim, em mim
Vai ser assim, assim
É sempre assim...