Vidas perdidas que trago em memória
Ao pensar que fazendo o mau
Eu ia ter minha glória, alguns temendo a mim
Outros me odiando e a minha.
Fama no crime só ia aumentado.
Na favela já era Rei eu era o patrão
Denominado por todos o poderoso chefão
Na hora dos roles sempre estava de boa
Um abraço nos irmãos e um beijo na coroa
E menor braço forte que descanse la no céu,
Tava sempre lado a lado meu soldado fiel
Um moleque sangue bom mais também chapa quente no crime
Passou de fase foi promovido a gerente.
Irmão isso não é filme de ação e vida real
De quem vive no mundão aqui não tem dublê
Não tem bala de festim quem sabe
é os cria da favela desde pequenininho
Irmão isso não é filme de ação e vida real
De quem vive no mundão aqui não tem dublê
Não tem bala de festim quem sabe
é os cria da favela desde pequenininho
Eu e o menor descendo a favela tava maior lazer
Trocando aquela ideia
Foi quando os alemão surgiu entre becos e vielas
O menor caiu e eu tomei um na perna
Aquela cena fez bater mais forte meu coração foi
Quando lágrimas rolaram dos olhos do patrão.
A mordomia do crime pra muitos é um incentivo,
A rosa e bela e perfumada mais
Traz com ela espinhos, na convivência no dia dia
Eu pude perceber não quis essa
Vida pra mim e não quero pra você,
O sentimento de abandono a perda de um irmão.
Liberte-se dessa vida Conselho de Patrão
Irmão isso não é filme de ação e vida real
De quem vive no mundão aqui não tem duble
Não tem bala de festim quem sabe
é os cria da favela desde pequenininho
Irmão isso não é filme de ação e vida real
De quem vive no mundão aqui não tem dublê
Não tem bala de festim quem sabe
é os cria da favela desde pequenininho