Canta comigo, amor
Vem no balanço da levada
Lá no alto a lua despontou
Iluminando a madrugada
Pelo rondar do beija-flor
A nossa estrada é perfumada
Que maravilha
Veja como brilha o céu
Embaixo do meu chapéu
Chacoalhando eu vou que vou
Cantar o verde-amarelo
Que há no belo dessa roça
Ao versar as coisas nossas
Meio Policarpo eu sou
Se venero debruçado
O Sagrado dessa terra
Se tombei não foi por guerra
Se deitei foi por amor
O homem crê que a viagem à profundeza
É o retorno à natureza
Ao colo do criador