Onde o mar é branco, branco, branco?
Eu me vejo em ti
Carne mármore
Eu canto entre os dentes
Carne mármore
A força do passado
Carne mármore
Que reconduz ao erro
Aos becos que conheço
Carne mármore
Quando eu canto assim
Com essa voz roída
Com o peso da memória
Na entonação da vida
Eu canto além do que é dado a sonhar
Carne mármore
Eu nunca vou morrer
Esse foi meu delírio
Labirinto do tempo
A imagem do filho
Um sudário em marfim
Você era idêntico a mim