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Potencial 3 - Sem Flores Lyrics



Potencial 3 - Sem Flores Lyrics




Um som de preto do gueto
Não tem preconceito, fala do respeito ao preto do gueto
Mostra a polícia matando malucos pelas ruas
Várias capturas, na minha e na sua
A linguagem é simples como deve ser
E a idéia é honesta como tem que ser (her)
Nas ruas vemos tiros, nas casas vemos fome
Reflexos do ódio que ao preto ao pobre consomem
Um som de preto do gueto
Exige direitos que foram negados para todos pretos
Quero caminhar pelas ruas calmamente
Tranqüilamente, ser tratado como gente
Aqui eu nada “valho” se não tenho dinheiro
Cansei de ser otário, porque não sou herdeiro
Isso aqui também é nosso, reclamar eu posso
Abusar da expressão e o meu negócio
Um som de preto do gueto
Olha pra cadeia, mostra a coisa feia e avisa da teia
Muita atenção pros manos que te querem junto
Dos que estão de luto, de vários presuntos
Choque no pau, garra 70, o cão
Eu vi o belzebu de cassetete na mão
Rindo e dando porrada, sem nenhum respeito
Tudo isso é relatado por um preto do gueto

Som de maloqueiro, função, som de drão
Vocês escutam o som e eu faço a canção
Um som de preto do gueto, Revolução
Um som de preto do gueto, Revolução

Um som de preto do gueto
Deve prevalecer deve prevalecer, acredite em você
Queimaram toda, toda, toda nossa história
Mano, e agora?
Essa é a hora
Eu não tenho ódio, mas não sou otário
Não obedeço regras, nem conto do vigário
Quero o que é meu, não ligo pro que é teu
Dê aos pretos o que é dos pretos em nome de deus
Um som de preto do gueto
Responsabilidade, criatividade rima com maldade
Se não tem pão, ninguém aqui vai ter paz
Não adianta chorar, pois a real dói demais
Se eu fosse bonitinho e fizesse gracinha
Você me idolatraria, de noite e de dia
A real é diferente, ela é bem mais quente
Click cleck-bum é o som do sobrevivente
Um som de preto do gueto
É coisa de louco, é coisa pra louco
Ra-ta-ta, pipoco, como falar de paz, se sobrevivo na guerra
Que é viver na terra ou morrer na terra
Aqui não tem comida, ali não tem água
Vou levando a vida superando mágoas
De manos que se foram e do preconceito
Esse é o alerta do preto do gueto

Som de maloqueiro, função, som de drão
Vocês escutam o som e eu faço a canção
Um som de preto do gueto, Revolução
Um som de preto do gueto, Revolução

Um som de preto do gueto sem censura ou corte
Resistência forte, puro hiphop
Defendendo pobres, pois os nobres
Só querem mais dinheiro
No bolso e no banco, mais dinheiro
A desigualdade é maior aqui
Porque a burguesia fede é só pensa em si
E eu assino em baixo, morô no que eu disse?
Um som de preto do gueto fala a real
Não é banal, informação é vital
Bem natural, rap nacional
Fundamental, isso é Potencial, não leve a mal
Hébano é mais um preto do gueto
Núbio é mais um preto do gueto
James Lino é mais um preto do gueto
DJ Roger é mais um preto do gueto
Um som de preto do gueto
E raça é protesto cru e honesto
Meu manifesto
Alivio pro tio ali que pede esmola
A glória para o guerreiro rei quilombola
Mostra a polícia que mata na favela
Mostra a cocaína que acaba com a favela
Mostra o crack que destrói a favela
Tudo o que acaba, acaba com a favela

Som de maloqueiro, função, som de drão
Vocês escutam o som e eu faço a canção
Um som de preto do gueto, Revolução
Um som de preto do gueto, Revolução
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Um som de preto do gueto
Não tem preconceito, fala do respeito ao preto do gueto
Mostra a polícia matando malucos pelas ruas
Várias capturas, na minha e na sua
A linguagem é simples como deve ser
E a idéia é honesta como tem que ser (her)
Nas ruas vemos tiros, nas casas vemos fome
Reflexos do ódio que ao preto ao pobre consomem
Um som de preto do gueto
Exige direitos que foram negados para todos pretos
Quero caminhar pelas ruas calmamente
Tranqüilamente, ser tratado como gente
Aqui eu nada “valho” se não tenho dinheiro
Cansei de ser otário, porque não sou herdeiro
Isso aqui também é nosso, reclamar eu posso
Abusar da expressão e o meu negócio
Um som de preto do gueto
Olha pra cadeia, mostra a coisa feia e avisa da teia
Muita atenção pros manos que te querem junto
Dos que estão de luto, de vários presuntos
Choque no pau, garra 70, o cão
Eu vi o belzebu de cassetete na mão
Rindo e dando porrada, sem nenhum respeito
Tudo isso é relatado por um preto do gueto

Som de maloqueiro, função, som de drão
Vocês escutam o som e eu faço a canção
Um som de preto do gueto, Revolução
Um som de preto do gueto, Revolução

Um som de preto do gueto
Deve prevalecer deve prevalecer, acredite em você
Queimaram toda, toda, toda nossa história
Mano, e agora?
Essa é a hora
Eu não tenho ódio, mas não sou otário
Não obedeço regras, nem conto do vigário
Quero o que é meu, não ligo pro que é teu
Dê aos pretos o que é dos pretos em nome de deus
Um som de preto do gueto
Responsabilidade, criatividade rima com maldade
Se não tem pão, ninguém aqui vai ter paz
Não adianta chorar, pois a real dói demais
Se eu fosse bonitinho e fizesse gracinha
Você me idolatraria, de noite e de dia
A real é diferente, ela é bem mais quente
Click cleck-bum é o som do sobrevivente
Um som de preto do gueto
É coisa de louco, é coisa pra louco
Ra-ta-ta, pipoco, como falar de paz, se sobrevivo na guerra
Que é viver na terra ou morrer na terra
Aqui não tem comida, ali não tem água
Vou levando a vida superando mágoas
De manos que se foram e do preconceito
Esse é o alerta do preto do gueto

Som de maloqueiro, função, som de drão
Vocês escutam o som e eu faço a canção
Um som de preto do gueto, Revolução
Um som de preto do gueto, Revolução

Um som de preto do gueto sem censura ou corte
Resistência forte, puro hiphop
Defendendo pobres, pois os nobres
Só querem mais dinheiro
No bolso e no banco, mais dinheiro
A desigualdade é maior aqui
Porque a burguesia fede é só pensa em si
E eu assino em baixo, morô no que eu disse?
Um som de preto do gueto fala a real
Não é banal, informação é vital
Bem natural, rap nacional
Fundamental, isso é Potencial, não leve a mal
Hébano é mais um preto do gueto
Núbio é mais um preto do gueto
James Lino é mais um preto do gueto
DJ Roger é mais um preto do gueto
Um som de preto do gueto
E raça é protesto cru e honesto
Meu manifesto
Alivio pro tio ali que pede esmola
A glória para o guerreiro rei quilombola
Mostra a polícia que mata na favela
Mostra a cocaína que acaba com a favela
Mostra o crack que destrói a favela
Tudo o que acaba, acaba com a favela

Som de maloqueiro, função, som de drão
Vocês escutam o som e eu faço a canção
Um som de preto do gueto, Revolução
Um som de preto do gueto, Revolução
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