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Péricles - Pot-Pourri: Quem É Ela/Pra São Jorge/Minha Fé Lyrics



Péricles - Pot-Pourri: Quem É Ela/Pra São Jorge/Minha Fé Lyrics
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Quem é ela?
Que vai todo dia na capela
Fazer oração, acender vela
Dizem que ela zela por mim
Me contaram
Que a menina moça é donzela
Mas quando ela está na janela
Sempre joga beijos pra mim

Me contaram que ela
Tem por mim um chamego
Em todo lugar onde eu chego
Depois ela chega também
E me olha com jeito
De quem quer carinho
Eu fico pensando sozinho
Será que ela quer ser meu bem?

Se eu vou na Mangueira ela vai
Se eu vou na Portela ela está
Ela vai no Cacique de Ramos
Ela vai no Estácio de Sá
Ela vai no pagode em Xerém
Ela vai no pagode em Irajá

Se eu vou na Mangueira ela vai
Se eu vou na Portela ela está
Ela vai no Cacique de Ramos
Ela vai no Estácio de Sá
Ela vai no pagode em Xerém
Ela vai no pagode em Irajá

Lá laiá laiá laiá laiá lá
Vamos saldar São Jorge Cavalheiro
Vou acender velas para São Jorge
A ele eu quero agradecer
E vou plantar comigo-ninguém-pode
Para que o mal não possa então vencer

Vou acender velas para São Jorge
A ele eu quero agradecer
E vou plantar comigo-ninguém-pode
Para que o mal não possa então vencer

Olho grande em mim não pega
Não pega não
Não pega em quem tem fé
No coração

Olho grande em mim não pega
Não pega não
Não pega em quem tem fé
No coração

E há quem diga
Que essa minha vida
Não é vida para um ser humano viver
Podes crer

E nas mandingas que a gente não vê
Mil coisas que a gente não crê
Valei-me meu pai, Atotô, Obaluaê

Eu tenho um santo
Padroeiro, poderoso
Que é meu pai Ogum

Eu tenho
Tenho outro santo
Que me ampara na descida
Que é meu pai Xangô
Caô

E quem me ajuda
No meu caminhar nessa vida
Pra ir na corrida do ouro
É Oxum, é Oxum

E nas mandingas que a gente não vê
Mil coisas que a gente não crê
Valei-me meu pai, Atotô, Obaluaê
Obaluaê

Por isso que a vida que eu levo é beleza
Eu não tenho tristeza
Eu só vivo a cantar, cantar

Cantando transmito alegria
E afasto qualquer nostalgia
Pra lá, sei lá

E há quem diga
Que essa minha vida
Não é vida para um ser humano viver
Podes crer

E nas mandingas que a gente não vê
Mil coisas que a gente não crê
Valei-me meu pai, Atotô, Obaluaê
Valei-me meu pai, Atotô, Obaluaê
Valei-me meu pai, Atotô, Obaluaê
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Quem é ela?
Que vai todo dia na capela
Fazer oração, acender vela
Dizem que ela zela por mim
Me contaram
Que a menina moça é donzela
Mas quando ela está na janela
Sempre joga beijos pra mim

Me contaram que ela
Tem por mim um chamego
Em todo lugar onde eu chego
Depois ela chega também
E me olha com jeito
De quem quer carinho
Eu fico pensando sozinho
Será que ela quer ser meu bem?

Se eu vou na Mangueira ela vai
Se eu vou na Portela ela está
Ela vai no Cacique de Ramos
Ela vai no Estácio de Sá
Ela vai no pagode em Xerém
Ela vai no pagode em Irajá

Se eu vou na Mangueira ela vai
Se eu vou na Portela ela está
Ela vai no Cacique de Ramos
Ela vai no Estácio de Sá
Ela vai no pagode em Xerém
Ela vai no pagode em Irajá

Lá laiá laiá laiá laiá lá
Vamos saldar São Jorge Cavalheiro
Vou acender velas para São Jorge
A ele eu quero agradecer
E vou plantar comigo-ninguém-pode
Para que o mal não possa então vencer

Vou acender velas para São Jorge
A ele eu quero agradecer
E vou plantar comigo-ninguém-pode
Para que o mal não possa então vencer

Olho grande em mim não pega
Não pega não
Não pega em quem tem fé
No coração

Olho grande em mim não pega
Não pega não
Não pega em quem tem fé
No coração

E há quem diga
Que essa minha vida
Não é vida para um ser humano viver
Podes crer

E nas mandingas que a gente não vê
Mil coisas que a gente não crê
Valei-me meu pai, Atotô, Obaluaê

Eu tenho um santo
Padroeiro, poderoso
Que é meu pai Ogum

Eu tenho
Tenho outro santo
Que me ampara na descida
Que é meu pai Xangô
Caô

E quem me ajuda
No meu caminhar nessa vida
Pra ir na corrida do ouro
É Oxum, é Oxum

E nas mandingas que a gente não vê
Mil coisas que a gente não crê
Valei-me meu pai, Atotô, Obaluaê
Obaluaê

Por isso que a vida que eu levo é beleza
Eu não tenho tristeza
Eu só vivo a cantar, cantar

Cantando transmito alegria
E afasto qualquer nostalgia
Pra lá, sei lá

E há quem diga
Que essa minha vida
Não é vida para um ser humano viver
Podes crer

E nas mandingas que a gente não vê
Mil coisas que a gente não crê
Valei-me meu pai, Atotô, Obaluaê
Valei-me meu pai, Atotô, Obaluaê
Valei-me meu pai, Atotô, Obaluaê
[ Correct these Lyrics ]
Writer: Paulo Cesar Ribeiro
Copyright: Lyrics © Universal Music Publishing Group, Tratore

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