O rosto, os olhos, os traços que vejo
A vírgula que me embarga a voz
O mundo que escrevo destoa e percebo
Desejo é inato em nós
Eu acabo de matar alguém, sem hesitar
Eu apago um destino do futuro
Sinto muito, confesso que não mais durmo
É duro o mundo pra só sonhar
E só há de se levar como dá
Sem mudar os planos
Sem dá muito pano
Apenas costurar.
E o que eu posso fazer?
Tentar esquecer?
Desgostar, despedir
É pedir demais?