Meu templo, minha mente
Só eu permito, que o de fora entre!
Nem adianta forçar a maçaneta!
A beleza encanta, tira-me da sargeta
O lagarto e a borboleta. Azul, violeta
A algema mais forte é a afeição
A única chave que abre, libertação
Uma visão retrátil, pensamento rápido e fácil
Mas se perder seguindo o próprio passo
São muitas as chaves, isso é fato
Só uma abre a mente que se tem guardado
Protegido esta minha integridade
Namorando a eternidade
Proseando com a liberdade
É observado o grande segredo
Te ter entremeio os dedos
Só de respirar chego a ser feliz!
Minha mente, meu templo, o que sempre quis!
Desejar profundo em níveis mentais
Trazendo pra perto tudo que criais
Se creais, imaginando mais
Faculdades sensoriais da inteligência
Mentes astrais, sem entorpecência
Metanóia, pensamentos blindados
Fechadura cerebral de retardo
Tenho total controle de acesso
A mente docodificada, defasa!
O fôlego para, o desejo extravasa
Deixando-a paralisada
O coração espera sem pressa
Um dia de vida, o tempo expressa
O centro das atenções, fabricando aflições?
Teias de más intenções; mortificações
Prepare sua mente, templo; a moradia
Não deixe o mal entrar em sintonia!