Original rude boy style station
Foi mal, foi mal, foi mal aí, véi
Se eu falei um monte de coisa que você não gosta
Com o microfone eu tenho a faca e o queijo
Olho o jornal, eu ouço rádio
Eu só ouço bosta
E na TV eu não gosto de nada que eu vejo
Uma camisa de força tamanho mirim
Vai ter que me explicar tintim por tintim
Por que a lei só se aplica a mim?
Perigo pra sociedade, é o que me dizem
E penso comigo mesmo, por que não eu pra cuspir o pensar e taxarem de crime
(Ha) é inverno no inferno e nevam brasas (na, na, na, na, na, na)
Por favor, escondam-se todos em suas casas (da piri da, da, piri da)
Pois o anjo caído voa com novas asas (na, na, na)
Raimundos, Nativus, Black Alien (na, na, na)
Quebrando a espinha de filhos da p-, como num mergulho em águas rasas (da piri da, da, piri da)
Liberdade de expressão
Deixa eu falar, filha da
Expressão
A livre expressão é o que constrói uma nação
Independentemente da moeda e sua cotação
Deixa eu falar filha da
Expressão
Preste atenção no que eu vou dizer
Consciência e rebeldia é o que eu preciso ter
Pois minha mente pede, no hardcore ou reggae
A mensagem vem das ruas, não dá pra esconder
Eu tenho um segredo
Já não tenho medo
Viver não vale nada se eu não me expressar
Seja certo ou errado, de cara ou chapado
Quem é calango do cerrado nunca vai mudar
Liberdade de expressão
Deixa eu falar, filha da
Expressão
Deixa eu falar, filha da
Expressão
Liberdade de expressão
Deixa eu falar, filha da (puta)
Expressão
A livre expressão é o que constrói uma nação
Independentemente da moeda e sua cotação
Deixa eu falar filha da (puta)
Expressão
De junho a junho eu nasço
Eu morro de março a março
Presencio cenas impossíveis de traduzir para o cinema
Não perco atuações e atos
Mesmo quando abaixo pra amarrar os cadarços
Espaço, espaço, preciso de espaço
Pra mostrar pra esses covardes seu crepúsculo de aço
Imperial como Carlos, eu passo
Conexão Nordestina
Até Niterói, Morte e Vida Severina
Passando por Brasília
Reis
(Caralho)