A tarde morre, um suspiro longo de melancolia
Debruça-se sobre o mar silenciosamente morto
Um sol de púrpura perde - se no infinito do horizonte
Entremeado de nuvens douradas
Adiante, no meio das águas, jangadas
Com suas velas brancas
Pintam de divino a paisagem do ocaso
De minuto a minuto as cores mudam
E despertam no pensamento, no coração
Uma saudade, uma tristeza, uma alegria
Uma nostalgia úmida de lágrimas e de amor
E tudo assim continua até que de repente
Na quietude da paisagem
Apercebe-se um silêncio profundo e angelical