Centelha viva, rege o futuro do mundo
Na sua entranha a terra é um sopro divino
Alimentando a força em vez de negar-lhe o infinito
Vislumbra o céu tocar, talvez guardar o brilho no bolso
O rastro da estrela cadente acende sua sede de tudo
Cada cobiça uma vida verde do solo tão vivo
Cresce a faisca e os olhos vermelhos na noite
E a vigarice encrua as margens dos rios
Dentro do fulo expande mais, vira pressagio de morte
Lampejo de faca no chão e seus brilhantes no bolso
De uma pistola de prata partiu o tiro sem rumo
Atinge a nuvem marfim... Mais alguns de chuva!
Centelha viva, logo não sobra nada e cresce a centelha!
Ganância...
Chama pra danca
Cede essa danca?
Nossa ganancia
Nos tira pra dançar
Nao va se envolver!