Olhe a Aurora, sem medo, flores no vestido
Dança Aurora, os pés descalços na grama
Tão brilhante, Aurora, na cidade sem leis
Flutuando sozinha na imensidão
Os cabelos frios encontram o corpo de vento
Numa vitrine com seus cacos cor verde
Olhe a Aurora, navega no universo a reinar
Voa leve aurora um poema no ceu
Tão etérea, Aurora, na cidade sem leis
Irradiando sozinha a beleza na noite
Em terras frias
Tempos difíceis
Quanta pureza
Santa beleza
Ainda que sintas a solidão sendo um fardo,
Nada é mais belo do que o próprio mistério de ser um
Olhe pra Aurora, boreando a noite fria
E sinta tua força, sorte de poucos
Ver essa quimera dançante nos céus