O assassino de pano passeia
Sozinho na multidão
Com sua guitarra sob o braço
Já morto admirando os vivos
Ele os odeia como a si próprio
Por ter assassinado sua própria vida
Por ter querido mais do que podia levar
O assassino de pano não é alguém
Não ama, nem sente
Apenas caminha frustrado
Sem dinheiro nem pra um drinque
Eu não sou gente de verdade
Sou apenas um monte de pano velho
Prestes a ser queimado
O assassino de pano passeia
Sozinho na multidão
Com sua guitarra sob o braço
Já morto admirando os vivos
Eu não sou gente de verdade
Sou apenas um monte de pano velho
Prestes a ser queimado