Sozinha, sozinha, certeza, certeza, um copo de vinho, um copo de vinho.
A fossa, a fossa, cabeça, cabeça, tudo vazio, tudo vazio.
Ainda, pessoas, lembrou de alguém, apenas a dobra, a quina.
A vida exaurida em grande perda de tempo, a quina, a dobra da perna.
Eu quis matar essa mulher (exausta).
Eu quis matar essa mulher (exausta).
Eu quis matar, eu quis matar, eu quis matar essa mulher (exausta).
Eu quis matar essa mulher (exausta).
Eu quis matar, eu quis...
Eu quis matar...
Eu quis, eu quis,
Eu quis essa mulher
?Que acorda virada e pula pro café da manhã,
Come pão com angústia,
Bebe nas frutas ilusões mal digeridas.
Cachorro, passarinho, galho seco,
O ser do telefone que não toca.
Do outro lado é só eco, é só eco, é só eco, é só eco, é só eco, é só eco.
Mastiga os ponteiros, olheiras, ai!, esse fardo!, ai!, esse fardo!
Minha cabeça num travesseiro baixo...
Acordo antes do galo do vizinho, do cachorro da vizinha,
Dos dois donos de bar.
Carro, moto, berro, grito, passo... mais um dia amarelo.
Meu dia nasce na insônia do passado.
Ai, esse fardo! Ai, esse fardo!
Ai, esse fardo, esse fardo!