Vejo o destino indistinto
Onde eu estou?
Ilumino o caminho
Na procura do meu dom
Almejo e defino
Quem eu sou
Elimino o ruido
Na viagem do meu som
Miragem ou Paisagem
Onde eu vou?
Visto à margem
A passagem tem o seu tom
O peso da viragem
Como eu sou?
O vento levou-me
Acabou ou Regressou?
O laço deste estado que tenho parado, guardado
Fechado neste frasco que tenho selado, blindado
O Marco deste passo que tenho pronto em ebulição
Farto de desgaste. Desgosto, minha canção
Imposto sem noção, um bolso sem tostão
Impôs-se em rumo ao ponto de partida
A ver a ponte da vida, a ler a lente que vira
Pá primeira solução
Em primeira mão, lição, brilha na face
Traço luzidio valida o cansaço
Preso por um fio domina o impasse
Aço no meu passo à espera que mudasse
Escassa vontade na hora da verdade
Claridade me invade, saudade da liberdade
Agrado no meu trilho, alegre o meu caminho
Esperança na mudança que me lança para um fim
Sim
Agora, miro a gravura
No alvo a rotura desta mente obscura
Se o talento, me empurra porque é que a boca segue muda
Jura, lentamente quebrei
O cenário precário que eu próprio criei
Fiz de ótário, o adversário, sanguinária minha lei
Lendário no momento, frente ao contratempo
Eu já não me aguento
Eu nunca me contento
Confesso, tropeço
Meço e peço o fim
Processo no regresso
Impeço o motim
Confesso, apresso
Meço e peço por mim
Sucesso no progresso
Expresso d'onde vim
Confesso, tropeço
Meço e peço o fim
Processo no regresso
Impeço o motim
Confesso, apresso
Meço e peço por mim
Sucesso no progresso
Expresso d'onde vim