Primeiramente
Muita gente sente
Que as coisas não vão tão bem
A primeira mente
A segunda sente
A terceira nem que saber
A quarta tão ausente
A quinta se arrepende
E a sexta chegou
Tanta gente sente a alma tão carente
Mas não acabou
Da medo de fazer
Da medo de dizer
A ponto de viver com temor
Da medo de amar
Da medo de falar
Como se o bem fosse um tumor
A gente olha pra frente
E ainda não entende
E nem vai entender
Como ainda tem gente que não abre a mente
Não vamos tremer
Há muito o que fazer, fora temer
Há muito pra dizer, fora temer
Há muito o que pensar
Pra não se acomodar
Tem gente para se importar
Ilegitimidade
Incapacidade
Imbecilidade
Não sei
Em qualquer cidade
Gente tão covarde
Tudo se espalha é só ver
Falta empatia
Falta simpatia
A tecnologia não vai resolver
Pare. Respire...
Sem temer