A guerra é uma grande besteira
Troy Rossilho / Otavio Linhares / Luiz Felipe Leprevost
O sol, tapioca, a mesa do café
O sal, o mar, minhas lagrimas de euforia
A casa vai queimando, o cotidiano
Iluminando a fronteira da restinga
Vem, a guerra é uma grande besteira
Se eu tocasse o teu ardido na pele
A tua fonte íntima
Na areia quente buracos de siri
Confundo uma fisgada no dedo
Anzol engata na axila
Puxa pela nuca
Pro fundo da lembrança dessa saudade fria
Ah maresia
Ah noite e dia
Subo um castelo de areia fortaleza
Tudo quer o que todo mundo pode ser
Deixo as janelas abertas sem medo
Pensamentos não precisam ser segredos
Vem a guerra é uma grande besteira
Passando um tempo no som das conchas
No balanço sobe e desce das ondas
Um pequeno pesqueiro flutua no horizonte
Pelicanos disputam peixes
Bandeira salva-vidas tremula na areia
Tudo quase estático mas o dia não adia a travessia
E a estrela mais brilhante
Ilumina menos que o sorriso
Da pessoa mais querida