Para onde é que vai
O barulho todo da Índia?
Para onde é que vão
Os teus votos de silêncio
Quantos cigarros
Fumei na escuridão crónica
De quem ama às cegas
Para sempre e para nada?
Estou a sair
Mais uma vez à procura
De caixinhas rosa
Que te tirem de mim
Fizemos um pacto com a morte
De fingir não ter tempo para os vivos
Flores só em cima de campas
E na fantasia de dois fugitivos
Não toques em nada
Não toques em nada
Não toques em nada que prenda
E aprenda a gerir os afectos
Não toques em nada
Não toques em nada
Não toques em nada que prenda
E aprenda a gerir os afectos
Vou
Quando tiver de ir
Antes que saibas que eu
Sou só um ninguém
Vou
Quando tiver de ir
Antes que saibas que eu
Sou só um ninguém
Vou
Quando tiver de ir
Antes que saibas que eu
Sou só um ninguém
Vou
Quando tiver de ir
Antes que saibas que eu
Sou só um ninguém
Vou
Quando tiver de ir
Antes que saibas que eu
Sou só um ninguém