Sob o Sol escaldante
Gemia o Nordeste de dor
Nos confins de Vila Monte
Uma triste estória se passou
O beato rezadeiro
Arrastava a multidão
E a fúria do cangaço
Assolava o sertão
Violeiros, repentistas
Cantavam trovas ao luar
Bumba-meu-boi, maracatu
Mulé-rendê, mulé-rendá
Ô Sinhô, ô Sinhá
Só Isaura na viola (bis)
Fazia o Nordeste cantar
Numa união de sangue
Num adeus a despedida
Nhá Branca deu a Bento
Seu amor pra toda vida
Velho Corené Tunico
Num ataque traiçoeiro
Transformou menino Bento
Num temível cangaceiro
Correu chuva, correu sangue
Misturando-se no chão
Branca e Bento Lampejo
Foi mais um drama no sertão